O Partido Podemos expressou uma avaliação positiva sobre o desempenho dos seus deputados na Assembleia da República, assegurando, ao mesmo tempo, que a aprovação do partido de Venâncio Mondlane (VM7) não fragiliza nem abala a sua estrutura política. A informação foi divulgada pelo porta-voz da formação política, Duclésio Chico.
Segundo Chico, o desempenho dos parlamentares do Podemos tem sido notável na defesa das causas do partido e na representação dos cidadãos. Ele destacou que o trabalho não se limita apenas à bancada, mas que os deputados estão actualmente no terreno a fiscalizar o trabalho do Executivo. O objectivo, explicou o porta-voz, é que na próxima sessão plenária os parlamentares possam “procurar perceber como resolver as inquietudes do povo moçambicano”.
Reacção à Legalização do VM7 e Firmeza Política
Ao comentar a
aprovação do partido do ex-candidato à presidência da República, Venâncio
Mondlane, Duclésio Chico afirmou categoricamente que tal fato “não fragiliza nem
abala o Podemos”. Substituindo o facto, o porta-voz sublinhou que a organização
“continua firme no seu percurso político”.
Chico descreveu o
Podemos como “um partido organizado”, “um partido que veio para ficar” e “um
partido que trabalha em prol do povo moçambicano”. Apesar de ter apenas seis
anos de existência, destacou que o Podemos “já possui posições privilegiadas
para resolver os assuntos do povo moçambicano”.
Quanto à legalização
do partido de Venâncio Mondlane, o Podemos vê o processo positivamente,
considerando que “a democracia é uma festa”.
Convocação como Testemunhas e Confiança na Justiça
Sobre a indicação de
Duclésio Chico e do presidente Albino Forquilha como testemunhas no processo
contra Venâncio Mondlane, o porta-voz garantiu que “não vê isso como motivo de
preocupação”, afirmando que o partido “mantém confiança na justiça”.
Chico explicou que o
Podemos foi notificado devido a uma coligação existente na altura entre o
Podemos e o partido de Venâncio Mondlane. Segundo o porta-voz, durante o
processo, antes da divulgação dos resultados eleitorais, surgiram situações
adversas que justificaram a convocação. Para Duclésio Chico, não há receio, mas
sim a convicção de que “a verdade não se curva, mesmo quando chamada ao Banco
da Justiça”.

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